Bem vindo aos MARADOS DA TASCA, templo de escárnio e mal dizer, vícios e mulheres, alcool e derivados e, imperterivelmente, culto ao maior clube do mundo

segunda-feira, novembro 21, 2005

Recado a Koeman

Sr. Koeman, embora tenha apreciado a sua carreira enquanto jogador (como é possível esquecer aquele pontapé do meio-da-rua contra a Sampdoria que valeu a conquista de uma Taça dos Campeões ou ainda aquele marcado a Baia no magnificente Nou Camp...) permita-me fazer algumas correcções ao seu raciocínio e á sua metodologia e treino de jogo.

Quando afirma (e bem) antes do jogo em Braga que “...somos favoritos porque SOMOS O BENFICA...” não se percebe depois o medo que apresentou na equipa inicial (Beto prometeu muito na pré-época mas nunca como médio direito...) e pior ainda a pouca astúcia que revelou no banco na 2.ª parte quando o Braga tomou as rédeas do jogo. Quando afirma no “flash-interview” no final do jogo que não percebeu a apatia da equipa na 2.ª parte só se está a penalizar a si próprio porque foi ele que certamente terá dado indicações para que tal acontecesse.
Basicamente levou uma lição de futebol do Prof. Jesualdo que não teve de medo de ganhar o jogo nem teve pejo em fazer uma coisa pouco vista nos nossos dias (substituição de um jogador que havia entrado – situação que nenhum jogador gosta) para imprimir mais velocidade e querer á sua equipa.

Meu caro amigo:

- Fazer alinhar Simão lesionado não tem pés nem cabeça... (o tempo em que os nomes ganhavam jogos e atemorizavam adversários já lá vai...)
- Fazer alinhar Quim lesionado não tem palavras... (deu dó vê-lo pedir repetidamente a Luisão/Andersson que batessem os pontapés de baliza.., para não falar dos dois frangos que encaixou...Quem tem mais culpa? Quim ou Koeman?)
- Lançar Miccoli ao minuto 89 só pode ser para rir...

Enfim, uma panóplia de erros que se repetiram mais uma vez e que nos deixaram a 8 pontos do líder do campeonato. Esperemos que a utilização indevida de Quim e Simão não os impeça de jogar amanhã em Paris nesse jogo (este sim!) do “tudo-ou-nada”...

Concluindo, quem tem medo de ganhar arrisca-se a perder.