A participação livre de marados de outras paragens no blog da Tasca deixa-nos satisfeitos. Penso que tal manifestação representa o reconhecimento pelo culto baconiano tão prezado neste cantinho da blogosfera.
Porém, não há bela sem senão! De há alguns dias para cá, um espécime desconhecido, e não identificável, decidiu renegar o estatuto de amigo dos Marados para se tornar numa espécie zoológica a abater. Trata-se de uma animália não identificada que se auto-designa por Guru (vide comments in «O Aniversário do Ally»). Comecemos o safari:
PRELÚDIO: Não fosse tal criatura ousar afrontar os Marados e amigos no seu próprio espaço (democrático, livre e irrascível!) não havia razão de tomar a atitude que urge tomar. Ora, a decisão votada por unanimidade (após litros de nectarina alcoolica das mais diversas espécies) é a seguinte, perante acta:
1) Sendo cépticos a mitos, ficções religiosas e pedradas de erva marada, os Marados crêem que onde se lê Guru se deve ler GNU;
2) Não sendo os Marados especialistas em zoologia, pensamos que um gnu é um veado de quinta categoria;
3) Sendo que veado é, em português do Brasil, sinónimo de rabeta, somos de crer que o Gnu em questão gosta de defecar para dentro;
4) Estando certos que o animal em questão é filho de uma antiga meretriz de salão (daquelas que faziam rejubilar as armas de todos os homens de um batalhão!!!) e não querendo ofender tamanha senhora, cabe-nos dizer que a senhora mãe do gnu não tem culpa de ter gerado tal criatura, sendo por isso inocente;
5) Foi ainda conjecturado pelos Marados que, dada a tamanha alarvice evidenciada pelo gnu nestes últimos dias, está-se perante uma veadesca criatura portadora de um orifício rectal mais concorrido que uma bomba da BP em véspera da venda de bilhetes para um concerto de U2;
Dado o exposto, os Marados querem deixar bem claro que o Gnu (ou guru) é um animal abaixo de jacaré cinéfilo e de lombriga rectal. Por tudo isso, e aproveitando a ocasião, votámos por unanimidade um bem haja alcoolico aos amigos Alligator e Tripas e decidimos a exclusão permanente do gnu do perimetro da Tasca.