Uma Semana Gloriosa
Há uma semana atrás parecia teimar a sina de épocas passadas, revelando-se o nosso querido Benfica o patinho feio dos três grandes na época futebolística corrente. Exibições fraquinhas, lesões costumeiras, uma defesa que abana sempre que sopra uma brisa… enfim… a única vitória oficial da época fora na Mata Real (4-3) e teve sofrimento a rodos para a nação benfiquista!
Os vizinhos esverdeados até se haviam convencido que iam ganhar a Barcelona porque no cenário interno lá iam vencendo jogos, e sem parcimónia teimavam em se considerar superiores a toda a concorrência. Os tripeiros, agora sem Harry Potters nem truques de ocultismo com os homens do apito, lá foram amealhando uns pontitos com sobressalto, culpando a arbitragem e apontando efeitos colaterais do “apito dourado” pelo tal penalti roubado em Vila do Conde - quando falta engenho, vale tudo, não é Sr. Jesualdo?
Sábado passado, na Luz, lá estava o pobre Benfiqinha prestes a enfrentar o poderosíssimo Sporting (ou Zborteing, no léxico de Paulo Bento). A horda esverdeada até se fazia representar em largo número tamanha era a festança anunciada em casa do eterno rival. O Paulo não perde na Luz, teimavam lançar-nos à cara como se fossem os maiores do mundo do esférico rolando sobre a relva. E nós, sabendo desse estranho vírus Ricardo encubado em Quim desde aquele jogo com a Dinamarca, não arriscávamos muito em dar resposta à altura não fosse a peçonha frangueira revelar-se outra vez. Veremos, sussurrava-mos com uma centelha de enorme esperança em alterar as estatísticas desfavoráveis das últimas três épocas.
Jogo vivinho na primeira parte e depois, talento a rodos, engenho táctico e zás... duas batatinhas na baliza do pato Patrício. Temos jogadores, temos treinador e começamos a ter equipa. Ou será que o “poderosíssimo Sporting” era mais mito que outra coisa? A resposta é: «ambas!». Porém, e apesar de ter sido tão evidente a resposta dada, não faltou desplante ao capitão dos "poderosos" verdes do Lumiar para afirmar que «nunca esperava perder pontos aqui», como se jogar na Luz, ou em Camp Nou, fosse como limpar o rabinho a um bebé. Tão iludido anda o felino!
Quinta feira passada, e depois dos tripeiros terem levado um valente bailinho em Londres (com direito a uma divertida peladinha dos putos do Wenger na área azulinha já após o 4-0!) e os lagartos se terem visto quase gregos para ganhar ao Basileia em casa (há até quem diga que é um grande emblema europeu desde que o Carlitos para lá foi!), lá estávamos nós em campo com o renascido Nápoles, co-líder do Cálcio, para fazer aquilo que não fazíamos há 23 anos: dar a volta a uma eliminatória frente a uma equipa italiana.
Com um ataque espremidinho ao máximo (por impedimento de Cardozo, Suazo e Aimar), restava-nos confiar em Nuno Gomes, Di Maria e Reyes para a difícil empresa de virar o resultado de 2-3 trazido do San Paolo. E, caros e ilustres marados e amigos da tasca, assim se matou o borrego: dois golos magníficos de Reyes e Nuno Gomes para fazerem esquecer a triste história de eliminatórias passadas frente a equipas como Juventus, Parma, Roma ou Lazio. E após o apito final daquele árbitro molenga que pactuou minuto a minuto com o anti-jogo napolitano, eis que se fez a festa porque não foi só eliminar o Nápoles e passar à fase de grupos da UEFA que esteve em causa; foi também a certeza do nosso Benfica mostrar ser uma equipa como há muitos anos não se via.
Foi, portanto, uma semana gloriosa para os benfiquistas. Houve golos, vitórias, emoção e até os adversários foram capaz de nos proporcionar bons momentos de humor. Resta-nos, tranquilamente, acreditar que será apenas a primeira de muitas semanas gloriosas. E não esqueçam um facto estatisticamente irrepreensível incapaz de sofrer contestação: a última vez que o Benfica havia levado de vencida os lagartos na Luz deu título. Vejamos se a tradição ainda se confirma…
Os vizinhos esverdeados até se haviam convencido que iam ganhar a Barcelona porque no cenário interno lá iam vencendo jogos, e sem parcimónia teimavam em se considerar superiores a toda a concorrência. Os tripeiros, agora sem Harry Potters nem truques de ocultismo com os homens do apito, lá foram amealhando uns pontitos com sobressalto, culpando a arbitragem e apontando efeitos colaterais do “apito dourado” pelo tal penalti roubado em Vila do Conde - quando falta engenho, vale tudo, não é Sr. Jesualdo?
Sábado passado, na Luz, lá estava o pobre Benfiqinha prestes a enfrentar o poderosíssimo Sporting (ou Zborteing, no léxico de Paulo Bento). A horda esverdeada até se fazia representar em largo número tamanha era a festança anunciada em casa do eterno rival. O Paulo não perde na Luz, teimavam lançar-nos à cara como se fossem os maiores do mundo do esférico rolando sobre a relva. E nós, sabendo desse estranho vírus Ricardo encubado em Quim desde aquele jogo com a Dinamarca, não arriscávamos muito em dar resposta à altura não fosse a peçonha frangueira revelar-se outra vez. Veremos, sussurrava-mos com uma centelha de enorme esperança em alterar as estatísticas desfavoráveis das últimas três épocas.
Jogo vivinho na primeira parte e depois, talento a rodos, engenho táctico e zás... duas batatinhas na baliza do pato Patrício. Temos jogadores, temos treinador e começamos a ter equipa. Ou será que o “poderosíssimo Sporting” era mais mito que outra coisa? A resposta é: «ambas!». Porém, e apesar de ter sido tão evidente a resposta dada, não faltou desplante ao capitão dos "poderosos" verdes do Lumiar para afirmar que «nunca esperava perder pontos aqui», como se jogar na Luz, ou em Camp Nou, fosse como limpar o rabinho a um bebé. Tão iludido anda o felino!
Quinta feira passada, e depois dos tripeiros terem levado um valente bailinho em Londres (com direito a uma divertida peladinha dos putos do Wenger na área azulinha já após o 4-0!) e os lagartos se terem visto quase gregos para ganhar ao Basileia em casa (há até quem diga que é um grande emblema europeu desde que o Carlitos para lá foi!), lá estávamos nós em campo com o renascido Nápoles, co-líder do Cálcio, para fazer aquilo que não fazíamos há 23 anos: dar a volta a uma eliminatória frente a uma equipa italiana.
Com um ataque espremidinho ao máximo (por impedimento de Cardozo, Suazo e Aimar), restava-nos confiar em Nuno Gomes, Di Maria e Reyes para a difícil empresa de virar o resultado de 2-3 trazido do San Paolo. E, caros e ilustres marados e amigos da tasca, assim se matou o borrego: dois golos magníficos de Reyes e Nuno Gomes para fazerem esquecer a triste história de eliminatórias passadas frente a equipas como Juventus, Parma, Roma ou Lazio. E após o apito final daquele árbitro molenga que pactuou minuto a minuto com o anti-jogo napolitano, eis que se fez a festa porque não foi só eliminar o Nápoles e passar à fase de grupos da UEFA que esteve em causa; foi também a certeza do nosso Benfica mostrar ser uma equipa como há muitos anos não se via.
Foi, portanto, uma semana gloriosa para os benfiquistas. Houve golos, vitórias, emoção e até os adversários foram capaz de nos proporcionar bons momentos de humor. Resta-nos, tranquilamente, acreditar que será apenas a primeira de muitas semanas gloriosas. E não esqueçam um facto estatisticamente irrepreensível incapaz de sofrer contestação: a última vez que o Benfica havia levado de vencida os lagartos na Luz deu título. Vejamos se a tradição ainda se confirma…
4 Comments:
È mesmo pra voltarem?
Será um pássaro?? Será um avião??
Não... Foi a "Àguia" que voltou a voar alto,esta semana,e com ela voltaram os Marados!!
Espero que não regressem,apenas e só,quando o SLB ganhar,senão iremos ter alguns interregnos. LOL
Abraço
Canal Benfica
No Domingo vi em casa de amigos a emissão do nosso Canal - o Benfica TV. Vi tudo, enfim, fiz alguns fast forwards, mas vi o essencial, e fiquei feliz. Feliz como se fica não diante de uma coisa boa ou de uma coisa má, mas de uma Coisa Justa.
O Benfica TV é aquilo de que estávamos à espera há anos. Durante 5 horas, falou-se do Benfica, só do Benfica, nada mais que do Benfica. Com paixão.
Quem precisa do chamado "jornalismo isento", que de isento em geral tem muito pouco? Eu não, obrigado. Eu sei ver futebol, não preciso que um "iluminado" me "explique" o jogo, a táctica, as substituições. Isso eu faço sozinho.
O que eu preciso é que me massagem a alma, é ver no écran gente que partilha comigo este amor pelo Glorioso, que sofre comigo, que se alegra comigo. Um "reality show" de sonho.
Claro que há coisas a melhorar, alguns pivots e repórteres estavam nervosos, houve quebras de ritmo, etc. Mas que interessa isso?
O que interessa é que desde o dia glorioso de 2 de Outubro de 2008, o Benfica, a maior força colectiva de Portugal, tem a sua própria voz - e já não precisamos de nos torcer com os "comentários isentos" da SPort TV, da TVI, da TSF, da Antena 1 - todos isentos apoiantes do scp e fcp, todos isentos anti-benfiquistas primários (misturados com representantes jornalísiticos daquela raça de "benfiquistas isentos" que conseguem por vezes ser piores ainda).
O Benfica tem um Canal, tem uma Voz, tem uma Imagem. Que o Benfica TV possa ser a Voz e a Imagem de todo o universo Benfiquista!
Já não precisamos de mais ninguém para nos fazermos ouvir e ver. Viva o Benfica!
in "blog BENFICA GLORIOSO"
Deixam tripeiros escrever aqui caros consócios GLORIOSOS?
Enfim, bom regresso e continuação de bom trabalho.
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