Acerca das Mulheres dos Outros

Uma tasca é, também, um local de culto e de análise das coisas da vida. Ora, enquanto jorram pelo goto as belas fresquinhas, os bons marados da tasca vão analisando cognitivamente comportamentos e vicissitudes.
Foi neste sentido que ontem – eu, o SLB4ever e o amigo Ally – nos detivemos numa profundíssima análise acerca de mulheres dos outros. E falámos apenas de três: a stripper escritora (Leonor qualquer coisa), a Babá Guimarães e a Nanda Serrano… upa! upa!, como diriam os outros!!!
Comecemos então pela primeira:
O Ally (apesar da camisola verde alface!) anda completamente entesado com o best-seller «O Diário de Uma Stripper». Diz este nosso amigo que a tipa é ninfomaníaca e descarada (que maravilha!) e que só gostava de ser o tal médico com quem ela se envolveu (cit. o próprio livro) para ser verdadeiramente feliz (talvez exagere um pouco mas, o que dizer da narração de centenas de situações de sexo oral?). Enfim, parece-me que o amigo passa por uma segunda adolescência e que se apanhasse a Leonor “qualquer coisa” a jeito fazia uma valente festa… tipo casamento cigano, já se vê!
A segunda:
Pois sim, caros Marados e amigos. A segunda mulher de outros que veio à baila é a potencial primeira-dama da capital! Ela, a inconfundível Babá Guimarães, cônjuge do eminente filósofo Manuel Maria!
Para quem gosta da má vida aqui fica a informação que há cerca de uma década atrás a Babá, recém estrela da TV de Deus (TVI antes-Moniz), parava regularmente num salão de snookers da Avenida de Berna. Nesse pouco recomendável antro de jogatana, um amigo marado costumava deliciar-se com as tacadas da Babá… e como a galava (galava – expressão corriqueira usada há uns anos – hoje, parece-me em desuso, ou então sou eu que peco menos) ele! Como esse amigo marado costumava dizer no íntimo das uniões fraternas: «aquela peida parte-me a cabeça toda!». Para infelicidade dele, nunca partiu nada porque a Babá foi sempre a mulher de outros nunca dele… Pelo menos que eu saiba!
Depois de confundir, entre tantos, Lizt com Chopin (fazendo em água a cabeça do Maestro do Benfica) e de ter casado num paraíso tropical com o gajo do «Amo-te», a Babá começou a filosofar… Encontrou o grande especialista português em Retórica e até foi mamã…
A terceira:
Bela! Um toque de ordinária! Dir-se-ia, nos meios mais obscuros da Tasca, «uma bela queca!». Falo da Nandinha Serrano pré-mamã… agora, até faz anúncios de mau gosto a bancos!!! Essa nunca enganou ninguém… até que casou com o gajo do «Amo-te» (ou seja, o ex-Babá) e tambem foi mamã! – um desperdício!
Nisto, um hiato! Quem ficou a ganhar?
Por unanimidade, o gajo do «Amo-te» perdeu a Babá mas ficou com a Nandinha. Logo, ganhou! E porquê?
Definitivamente, a Babá tem o ar daquelas tipas que se queixam demais. Imaginem:
- Não, querido! Aí não que me dói!
- Devagar amor… não faças com tanta força!
Dois exemplos de frases preferidas na cama pelo tipo Babá Guimarães! Vai daí, a Babá rendeu-se ao Manuel Maria… Muito existencialismo e zás! Não é preciso penetração para fazer um filho e o homem, apesar do estilo sport, deve ser sedentário como o raio!…
Imaginem bem, um diálogo entre Manuel Maria e Babá:
Manuel Maria – Querida, faça o obséquio de se deitar sobre o meu regaço e sugar a minha profícua saliência enquanto lhe narro a história da retórica grega desde os sofistas…
Babá – Claro, meu amor! Prometo que me vou manter calada e atenta à descarga de informação que me cultiva!
Típico… Oral sim, mas com estilo! O homem é um político e ela uma mulher ansiosa por aprender (o que lhe poderia dar o gajo do «Amo-te» que até para ser cicerone do Big Brother lhe faltou jeito?!!!)
Quanto à Nanda… Upa! Upa! – que festança! O gajo do «Amo-te», depois de esmurrar o Manuel Maria pela Babá e ter sido devorado uns tempos pela Teresa Guilherme, descobriu o ouro! Com a Nandinha, aquilo deve ter sido uma festa: «Espanca-me!»; «Dá-me com ele»; «Chama-me puta enquanto me comes por detrás»; «Mais fundo! Mais fundo»… Estão a ver a diferença? Até parece a stripper escritora que delicia com palavras impressas o amigo Ally!
Abrimos agora o debate aos nossos internautas leitores: comentem e discutam connosco! À boa maneira de uma tasca à portuguesa…