Bem vindo aos MARADOS DA TASCA, templo de escárnio e mal dizer, vícios e mulheres, alcool e derivados e, imperterivelmente, culto ao maior clube do mundo

sexta-feira, março 31, 2006

Censura? Não Obrigado!

Apesar do 25 de Abril ter acontecido há quase trinta e dois anos, já se sabe que nós por cá temos alguns problemas em lidar com a liberdade de expressão, com as críticas ou com as opiniões dos outros. Estes resquícios do passado fedorento do salazarismo impregnaram-se profundamente nos «tugas», e é um “ver se te havias” quando o poder político se sente beliscado, quando a boa moral cristã se sente acossada, ou até mesmo quando uma estrela da literatura (?) é apontada, entre outras realidades, do uso e abuso da técnica do auto-plagio.
É precisamente sobre o último caso que escrevo hoje. A estrela é Margarida Rebelo Pinto; aquele que aponta é João Pedro George. O motivo da questiúncula reside num livro que George se prepara para publicar, intitulado Couves & Alforrecas, Os Segredos da Escrita de Margarida Rebelo Pinto. Segundo o autor (partindo de um estudo exaustivo e de cariz académico da obra impressa da criadora de pérolas literárias, como Sei Lá e Não Há Coincidências), a mais vendida autora da República (salvo seja, esta da «vendida»…), não se limitando a escrever mal, recorre frequentemente à auto-plagia de livro para livro. George, blogger do Esplanar, viu Rebelo Pinto e a sua editora, a popular “Oficina do Livro”, impor uma providência cautelar ao lançamento da obra por alegadas ofensas à “criatividade” da autora de I´m In Love With A Pop Star. Só mesmo para rir!
Quero aqui denunciar que esta é, claramente, uma atitude censória, a qual não se prende apenas na opinião de que a escrita de Rebelo Pinto é uma merda. Nada de pessoal mas, a Sra. Rebelo Pinto e os vendilhões da Oficina, querem censurar quando, a partir do seu próprio pressuposto, deveriam ser eles os censurados por andarem a dar aquelas porcarias ao público. Como crentes na liberdade de expressão de todo e qualquer tipo de autor de verborreia, queremos que Rebelo Pinto continue a publicar, mas que o público deixe de comprar – talvez assim, a rapariga desista, e eu deixe de deparar semanalmente com a «escritora» a assinar crónicas inócuas no «Metro» (já
basta o Rogeiro!).
Quanto ao João Pedro… coragem! O teu livro vai sair para os escaparates e ser um grande sucesso de vendas. Aposto que os leitores que já haviam suspeitado que a escrita de Margarida Rebelo Pinto é uma merda, mas tinham vergonha de não comprar, vão aderir às Couves e Alforrecas, e exigir à “Oficina do Livro" que lhes restitua o dinheiro gasto em tão light produto. Era o que eu faria… e, de preferência, recorrendo à justiça!

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Não consigo alcançar o porquê de tanta polémica.

desculpem que vos informe, mas também esse Sr. João Pedro George,... é preciso ser muito picuínhas.

vocês já viram a trabalheira de ter que escrever um livro?

e a canseira?

Só se pode elogiar a técnica da tia Guida...

Não me digam que queriam agora que a querida estragasse as unhas a bater textos no computador quando é tão mais fácil fazer copy paste, pois não?

Homens...

3/31/2006 4:54 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

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