Bem vindo aos MARADOS DA TASCA, templo de escárnio e mal dizer, vícios e mulheres, alcool e derivados e, imperterivelmente, culto ao maior clube do mundo

sábado, dezembro 03, 2005

Maritimo vs SL Benfica

Boas noites Camaradovskys (Hic!)
A madrugada já vai longa e finalmente consegui chegar à minha toca a tempo de vos fazer chegar estas linhas. Isto de fazer reportagens na Madeira tem muito que se lhe diga (Hic!) Para começar, fui prontamente reconhecido pelos muitos madeirenses que passeavam pelas ruas em busca de um autografo de jogadores da equipa Gloriosa e desde logo convidado a provar uma das muitas especiarias da ilha … O vinho da Madeira. (Hic!)
Claro está que, como existe a expressão “bom garfo” para quem come e gosta de comer bem, os madeirenses apelidaram-me logo de “boa garrafa”. Hummm…. Estranho. Também o que poderia fazer? Recusar tudo o que me davam a beber? Isso seria falta de respeito. Logo, bota abaixo.
Conclusão, quando entrei no caldeirão, já fervia mais que um vulcão em erupção e também já o jogo ia a meio da primeira parte. O pior foi encontrar os lugares reservados à imprensa. Bem os procurei mas também já não via grande coisa. Acabei por ir sentar-me no meio de uma rapaziada vestida de vermelho e verde que, teimosamente, insistia em bater constantemente nos bombos que tinha à sua disposição, qual galé de escravos onde se utilizava este sistema para impor a cadência das remadas. Nem fiquei lá 5 minutos pois fui logo reconhecido pelos espectadores e os pedidos de autógrafos eram mais que muitos, e eu já nem assinar conseguia.
A minha sorte foi ter sido salvo por um personagem da banda desenhada da ilha Madeirense. É verdade, nem mais nem menos que o capitão João Albertão do Jardim. Sim, aquele que tanto rouba aos pobres como aos ricos para dar… a ele. Convidou-me de imediato para ir a uma Tasca Madeirense, (tudo pago pelo Governo Regional) e por entre copos, já bastante regado, confidenciou-me que o grande sonho dele era concorrer à Presidência da República, mas como o partido não o apoiava nem por sombras, teve de desistir da ideia.
Após mais umas valentes rodadas e ter convencido o João a não fazer um table-dancing para uns camones em troca de mais alcool, lembrei-me do meu verdadeiro propósito nesta visita à Ilha do Sal (Hic!)”Onde Estou??” Ah, a Madeira. Obrigado. Era fazer a reportagem do jogo do Glorioso. Mais rápido que uma caneca a escorregar pela goela abaixo, meti-me num táxi e rumei ao Caldeirão. Azar, dos azares. O jogo tinha terminado. (Esta a Direcção dos Marados não me perdoa) Ainda tentei perguntar o resultado a uns pacatos Madeirenses que se encontravam à conversa nas imediações do campo, ao que fui retribuído com insultos, pontapés, garrafadas entre outras coisas menos próprias. Logo aí percebi que não lhes tinha corrido de feição. A melhor ideia que me ocorreu foi dirigir-me logo ao aeroporto e abandonar a ilha o mais rápido possível. Novo contratempo. O avião da comitiva Gloriosa já tinha partido e não havia mais nenhum voo até ao dia seguinte. E agora, o que fazer? A crónica tem de ser publicada hoje para sair aos assíduos leitores do blog. Sorte das sortes, surge novamente o Capitão João Albertão, que ao aperceber-se do meu infortúnio, me propôs uma hipótese de sair da ilha.
Ora então o referido personagem mantém negócios menos legais entre a “sua” offshore e vários indivíduos de nacionalidade Chinesa e Indiana (Espera aí, mas então ele não queria correr com eles da ilha?) e colocou-me a possibilidade de sair escondido num contentor com variada mercadoria de origem asiática. Se ao princípio recusei de imediato, logo de seguida veio-me à memória que havia gasto toda a verba atribuída pelos marados como subsídios de deslocação na pinga pelo que, aceitei tão gentil oferta.

Dessa forma acabei por conseguir chegar ao continente e ainda guardar uns “Ladinhos” a pilhas para ouvir os relatos do glorioso, gentil oferta do sr. Tcha u efa spol teing.

Até uma próxima camaradas.

PS: A propósito, acabamos por vencer os insulares por 0-1, com o golo do Pedro, regressando desta forma às vitórias, para que fique registado.

Boris Yevganovich Zebedeuvsky

3 Comments:

Blogger Red Label said...

Repórter Zebedeu no seu melhor...

lol

Mas estas idas às ilhas começam a ser arriscadas para os repórteres marados...

12/05/2005 10:12 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Enjoyed a lot! »

3/05/2007 11:04 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

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