A Máquina - parte 2
Intro por Redhawk
Nós já tínhamos suspeitado de que ele não iria conseguir separar-se do seu amigo de estimação, aquele que permitiu bambolear-se pela "movida" lisboeta sempre bem acompanhado de bonitas (e não tão bonitas) e joviais (nem sempre!) santanetes.
Com efeito, o ex-presidente da Câmara da Figueira da Foz e da sua homologa lisboeta, o ex-presidente do "Esportem", o ex-Primeiro Ministro de Portugal e ex-presidente do partido que todos sabem (se falhar algum cargo digam!), enviou uma carta ao seu amigo de infância e actual presidente da autarquia Lisboeta, Carmona Rodrigues, dando conta do seu pertinente interesse em reaver o bólide comprado por si (assim voaram €115.000 do erário publico) enquanto presidente da autarquia lisboeta. Após duas sessões de hasta pública para todos os interessados, não houve ninguém que conseguisse licitar o valor pedido, sendo que Santana propõe-se agora comprar a máquina pela módica quantia de €62.500, informando ainda que não tendo rendimentos para fazer a compra a pronto, está disposto a solicitar a uma qualquer entidade bancária o aval necessário para a dita aquisição. Esperto, diria eu, uma vez que ninguém como ele conhece o potencial do popó e o seu estado de conservação, faltando agora só a palavra do(s) banco(s) que à bem pouco tempo já lhe disponibilizou a verba suficiente para o pobre coitado fazer remodelações no seu "apartment" da Lapa...
Nós já tínhamos suspeitado de que ele não iria conseguir separar-se do seu amigo de estimação, aquele que permitiu bambolear-se pela "movida" lisboeta sempre bem acompanhado de bonitas (e não tão bonitas) e joviais (nem sempre!) santanetes.
Com efeito, o ex-presidente da Câmara da Figueira da Foz e da sua homologa lisboeta, o ex-presidente do "Esportem", o ex-Primeiro Ministro de Portugal e ex-presidente do partido que todos sabem (se falhar algum cargo digam!), enviou uma carta ao seu amigo de infância e actual presidente da autarquia Lisboeta, Carmona Rodrigues, dando conta do seu pertinente interesse em reaver o bólide comprado por si (assim voaram €115.000 do erário publico) enquanto presidente da autarquia lisboeta. Após duas sessões de hasta pública para todos os interessados, não houve ninguém que conseguisse licitar o valor pedido, sendo que Santana propõe-se agora comprar a máquina pela módica quantia de €62.500, informando ainda que não tendo rendimentos para fazer a compra a pronto, está disposto a solicitar a uma qualquer entidade bancária o aval necessário para a dita aquisição. Esperto, diria eu, uma vez que ninguém como ele conhece o potencial do popó e o seu estado de conservação, faltando agora só a palavra do(s) banco(s) que à bem pouco tempo já lhe disponibilizou a verba suficiente para o pobre coitado fazer remodelações no seu "apartment" da Lapa...
A Carta por Red Label *
Os Marados da Tasca tiveram acesso à carta que Santana Lopes enviou ao actual presidente da edilidade lisboeta demonstrando interesse na aquisição do Audi, texto que aqui se reproduz num exclusivo marado:
Caro António,
Como sabes estou a organizar a minha vidinha, aproveitando as pensões de reforma que acumulo e uns dinheiritos que os negócios da política me foram rendendo ao longo dos anos. Por fim, lá consegui comprar uma casinha na Lapa, confortável e apresentável para alguém que já foi Primeiro Ministro e que, com inteligência, charme e bom gosto, fez de Lisboa uma verdadeira capital europeia e da Figueira uma estância balnear de renome. Bem sei que poucos o entenderam, mas estou certo que o tempo me dará razão, como tu bem o sabes, caro António! Ao fim e ao cabo, se não fosse a minha amizade por ti não passavas de um desconhecido professor de engenharia às voltas com putos mal instruídos, provindos das nossas sofríveis escolas. Uma desgraça, caro António… Mas, concluo que, este país tem o que merece, porque não me quis ao leme desta tão formosa nau (gostaste da metáfora? Tenho lido muito do meu condecorado Machado de Assis e ouvido avidamente os recitais de violino de Chopin. Sinto-me um autentico poeta noctívago!)
Mas, caro António, escrevo-te por causa do veículo automóvel que comprámos para o município em 2003 e que muito me surpreendeu tu colocares em hasta pública. Como sabes, e porque a minha opinião é do conhecimento de todos, sempre considerei que aquele Audi era uma grande aquisição para a Câmara pelo estatuto merecido que proporcionava ao cargo de Presidente da CML. Porque tanto gostei de viajar nele, porque tanto me identifico com ele, porque tantas aventuras aquele bólide me rendeu, solicito encarecidamente que mo vendas por um preço apresentável. Na verdade, a ida a hasta pública foi um falhanço para ti (e daí sugiro que retires as correspondentes ilações políticas!), pelo que a única saída será encontrares um comprador que respeite o estatuto imanente àquela maravilhosa máquina. E é aí que apareço eu, o teu velho e grande amigo Pedro, companheiro e confidente, patrocinador da tua carreira política ascendente.
Convido-te, portanto, a apareceres cá por casa para falarmos mais aprofundadamente no assunto, querendo crer que a proposta monetária que te pretendo fazer satisfará os interesses da Câmara, interesses superiores e colectivos pelos quais sempre pautei a minha praxis (foi o Carrilho que me ensinou esta palavra numa edição da Moda Lisboa! Gira, não é?) política. Tudo para o povo, nada contra o povo!, como diria São Francisco (Sá Carneiro), meu padroeiro de lides.
Pensa nisto, propõe-me um preço e contacta-me. Só durante a noite é que não atendo telefones por causa do barulho ensurdecedor das pistas de dança. Se não atender durante a manhã é porque repouso ou me dedico à escrita.
Um abraço sentido,
Pedro
* AVISO: Qualquer semelhança com a realidade terá sido (mesmo) mera coincidência.
Caro António,
Como sabes estou a organizar a minha vidinha, aproveitando as pensões de reforma que acumulo e uns dinheiritos que os negócios da política me foram rendendo ao longo dos anos. Por fim, lá consegui comprar uma casinha na Lapa, confortável e apresentável para alguém que já foi Primeiro Ministro e que, com inteligência, charme e bom gosto, fez de Lisboa uma verdadeira capital europeia e da Figueira uma estância balnear de renome. Bem sei que poucos o entenderam, mas estou certo que o tempo me dará razão, como tu bem o sabes, caro António! Ao fim e ao cabo, se não fosse a minha amizade por ti não passavas de um desconhecido professor de engenharia às voltas com putos mal instruídos, provindos das nossas sofríveis escolas. Uma desgraça, caro António… Mas, concluo que, este país tem o que merece, porque não me quis ao leme desta tão formosa nau (gostaste da metáfora? Tenho lido muito do meu condecorado Machado de Assis e ouvido avidamente os recitais de violino de Chopin. Sinto-me um autentico poeta noctívago!)
Mas, caro António, escrevo-te por causa do veículo automóvel que comprámos para o município em 2003 e que muito me surpreendeu tu colocares em hasta pública. Como sabes, e porque a minha opinião é do conhecimento de todos, sempre considerei que aquele Audi era uma grande aquisição para a Câmara pelo estatuto merecido que proporcionava ao cargo de Presidente da CML. Porque tanto gostei de viajar nele, porque tanto me identifico com ele, porque tantas aventuras aquele bólide me rendeu, solicito encarecidamente que mo vendas por um preço apresentável. Na verdade, a ida a hasta pública foi um falhanço para ti (e daí sugiro que retires as correspondentes ilações políticas!), pelo que a única saída será encontrares um comprador que respeite o estatuto imanente àquela maravilhosa máquina. E é aí que apareço eu, o teu velho e grande amigo Pedro, companheiro e confidente, patrocinador da tua carreira política ascendente.
Convido-te, portanto, a apareceres cá por casa para falarmos mais aprofundadamente no assunto, querendo crer que a proposta monetária que te pretendo fazer satisfará os interesses da Câmara, interesses superiores e colectivos pelos quais sempre pautei a minha praxis (foi o Carrilho que me ensinou esta palavra numa edição da Moda Lisboa! Gira, não é?) política. Tudo para o povo, nada contra o povo!, como diria São Francisco (Sá Carneiro), meu padroeiro de lides.
Pensa nisto, propõe-me um preço e contacta-me. Só durante a noite é que não atendo telefones por causa do barulho ensurdecedor das pistas de dança. Se não atender durante a manhã é porque repouso ou me dedico à escrita.
Um abraço sentido,
Pedro
* AVISO: Qualquer semelhança com a realidade terá sido (mesmo) mera coincidência.
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5 Comments:
Nada como o Santana para uma boa anedota. A carta está o máximo.
Bjokas
Lindo ;-)
Bom Post...
(Deves é ter problemas de dicção ou de escrita quando te referes ao GRANDE SPORTING....)
Só mesmo em portugal é que acontecem estas anedotas andantes...
Já agora O Santana não quer ir a A.G no Pavilhão atlantico, é k p´los vistos o homem tem bons contactos com os bancos....
Bom Post...
(Deves é ter problemas de dicção ou de escrita quando te referes ao GRANDE SPORTING....)
Só mesmo em portugal é que acontecem estas anedotas andantes...
Já agora O Santana não quer ir a A.G no Pavilhão atlantico, é k p´los vistos o homem tem bons contactos com os bancos....
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