Com muito desportivismo

Para não me acusarem de ser tendencioso, aqui vão duas notas do fim-de-semana desportivo, com muito fair-play:

Um: Já não vou ter aquele argumento que remetia ao silêncio os meus amigos «esporteinguistas»: «não discuto futebol com quem não ganha nada há cinco anos». O Belenenses havia de claudicar mesmo ao cair do pano, perante uma antecipação ao guarda-redes daquele insuportável sub-nutrido que teima em estragar-nos as festas. Enfim, a “fruteira” deste ano é lagarta e o estádio WC encheu como se do «título» se tratasse. É assim, o Portugal dos Pequeninos.

Dois: O Vítor Baía descalçou, de vez, as luvas. Apesar de ser tripeiro, há que dar a mão à palmatória e reconhecer que a sua carreira foi impressionante. Nem todos os jogadores se podem orgulhar de ter ganho tudo o que havia para ganhar, e logo no seu clube de coração. Perante tantos títulos conquistados ao mais alto nível, fica uma certeza: Baía convenceu o mundo da bola, excepto o Scollari.