Censura Americana
A puritana América continua a surpreender pela mais absurda estupidez. E numa altura em que se fala tanto de liberdade de expressão e de censura, não deixa de ser curioso que na «grande democracia norte americana» se continue a censurar com tamanha gratuitidade.
A história é simples: como é hábito, na final do Superbowl (campeonato norte americano de futebol profissional), a organização prima por levar ao estádio, antes do início do jogo, um grande nome da música. Para além do espectáculo do futebol, a transmissão televisiva exige outros argumentos a um espectáculo que atinge picos de audiência televisiva por todos os EUA.
Este ano, a escolha recaiu sobre os Rolling Stones. Porém, desde 2004, quando Janet Jackson ficou com um peito a descoberto, que a televisão ABC atrasa a emissão directa em cinco segundos, de modo a proceder, por eventual necessidade, a «cortes»; isto é, a exercer censura sobre incidências consideradas pelos censores como «pouco recomendáveis» à sensibilidade do vasto público norte-americano. E assim, os Stones viram os seus temas sofrerem cortes cirúrgicos nos conteúdos, tidos pelos censores da ABC como «sexualmente explícitos». Aconteceu com os temas «Rough Justice» e «Start Me Up».
A gratuitidade da censura foi tal que o velhinho «(I can´t get no) Satisfaction», com semelhante teor de conteúdo aos temas anteriores, passou incólume aos censores, pondo a descoberto assim a estupidez que reina nas mentes de quem se dá a estes trabalhos.
A história é simples: como é hábito, na final do Superbowl (campeonato norte americano de futebol profissional), a organização prima por levar ao estádio, antes do início do jogo, um grande nome da música. Para além do espectáculo do futebol, a transmissão televisiva exige outros argumentos a um espectáculo que atinge picos de audiência televisiva por todos os EUA.
Este ano, a escolha recaiu sobre os Rolling Stones. Porém, desde 2004, quando Janet Jackson ficou com um peito a descoberto, que a televisão ABC atrasa a emissão directa em cinco segundos, de modo a proceder, por eventual necessidade, a «cortes»; isto é, a exercer censura sobre incidências consideradas pelos censores como «pouco recomendáveis» à sensibilidade do vasto público norte-americano. E assim, os Stones viram os seus temas sofrerem cortes cirúrgicos nos conteúdos, tidos pelos censores da ABC como «sexualmente explícitos». Aconteceu com os temas «Rough Justice» e «Start Me Up».
A gratuitidade da censura foi tal que o velhinho «(I can´t get no) Satisfaction», com semelhante teor de conteúdo aos temas anteriores, passou incólume aos censores, pondo a descoberto assim a estupidez que reina nas mentes de quem se dá a estes trabalhos.
3 Comments:
Desconhecia esta bronca...mas vinda de onde vem não me espanta nada...o que me espanta é mesmo a estupidez de terem deixado "passar em claro" o velhinho(como referiste) «I can´t get no Satisfaction»...
Enfim...com um pseudo-presidente como aquele não se pode esperar muito mais dessa super-potência.
Para rir com o sr.º:
http://video.google.com/videosearch?q=bush
Assim vêmos como funciona a democracia americana.São os maiores!!
Estou contigo. Atirar pedras aos que querem que censuremos e aqui andamos nós a fazer censura.
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