Conto de Páscoa
Era uma vez numa terra distante, numa quinta-feira de Páscoa…
«Apetecia-me um ovo gigante de chocolate de leite, recheado com uma “coelhinha” divertida, interessante e de formas graciosas para me dar vida ao fim de semana prolongado. Tal qual tinha visto num catálogo de correio.
«Procurei a melhor loja da terrinha. Daquelas onde tudo se arranja (e nada tem a ver com o grupo sonae).
«O empregado, da soberania sábia das suas longas barbas brancas, ouviu atentamente o meu pedido.
«Garantiu-me que o meu desejo seria satisfeito. Mas frisei que era funcionário público e não podia gastar muito.
«O homem abanou com a cabeça. Não havia problema. Tinha o produto ideal para mim. E por bom preço!
«Num carrinho de mão transportei um ovo gigante, e com o peso certo. A libido crescia dentro de mim. E ainda tive direito a uma garrafa de espumante quase francês, meio seco. A isto se chama sucesso na sociedade de consumo. Chocolate e uma coelhinha. Tudo regado com o santo néctar da Páscoa.
«Enquanto caminhava rumo a casa, imaginava a santa Páscoa que ia ter. Abençoada ressurreição que nos alimenta a alma.
«Entro em casa. Relaxo. Tenho o ovo gigante à minha frente. Aproximo-me. Escuto… Sinto um pulsar de vida lá dentro. Liberto-o do papel que o envolve e começo a deliciar-me com o chocolate. Espreito lá para dentro mas ainda nada consigo vislumbrar. Continuo a desbastar chocolate. Ponho uma mão para responder ao calor que de lá imana. Encontro um corpo felpudo. «Oh não! Não posso crer… desato ao pontapé ao ovo, parto o chocolate em mil e um pedacinhos… Lá dentro não estava a “coelhinha” sonhada; estava mesmo uma coelhinha!»
«Apetecia-me um ovo gigante de chocolate de leite, recheado com uma “coelhinha” divertida, interessante e de formas graciosas para me dar vida ao fim de semana prolongado. Tal qual tinha visto num catálogo de correio.
«Procurei a melhor loja da terrinha. Daquelas onde tudo se arranja (e nada tem a ver com o grupo sonae).
«O empregado, da soberania sábia das suas longas barbas brancas, ouviu atentamente o meu pedido.
«Garantiu-me que o meu desejo seria satisfeito. Mas frisei que era funcionário público e não podia gastar muito.
«O homem abanou com a cabeça. Não havia problema. Tinha o produto ideal para mim. E por bom preço!
«Num carrinho de mão transportei um ovo gigante, e com o peso certo. A libido crescia dentro de mim. E ainda tive direito a uma garrafa de espumante quase francês, meio seco. A isto se chama sucesso na sociedade de consumo. Chocolate e uma coelhinha. Tudo regado com o santo néctar da Páscoa.
«Enquanto caminhava rumo a casa, imaginava a santa Páscoa que ia ter. Abençoada ressurreição que nos alimenta a alma.
«Entro em casa. Relaxo. Tenho o ovo gigante à minha frente. Aproximo-me. Escuto… Sinto um pulsar de vida lá dentro. Liberto-o do papel que o envolve e começo a deliciar-me com o chocolate. Espreito lá para dentro mas ainda nada consigo vislumbrar. Continuo a desbastar chocolate. Ponho uma mão para responder ao calor que de lá imana. Encontro um corpo felpudo. «Oh não! Não posso crer… desato ao pontapé ao ovo, parto o chocolate em mil e um pedacinhos… Lá dentro não estava a “coelhinha” sonhada; estava mesmo uma coelhinha!»
Boa Páscoa a todos
1 Comments:
best regards, nice info » »
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