Um Casino Popular

Abre ao público, já amanhã, o novel Casino de Lisboa. Garante a gerência que a populaça vai poder apostar a partir de um cêntimo, o que não deixa de ser tentador face aos parcos recursos da larga maioria de portugueses.
Reparem bem: sempre que vão ao supermercado e vos derem aquelas moedinhas desprezíveis de um ou dois cêntimos, toca a gastar na slot machine do casino. Ainda mais porque a chafarica fica ao lado do Continente, abre cedo e fecha tarde. Maravilha! Os abonados pelas fartas riquezas nacionais podem jogar à grande nas roletas. Tem mais estilo, e não se ouve o chincalhar das moedinhas nos bolsos da ralé.
É assim, caros camaradas e amigos; a crise aperta, mas aposto com todos vós que o Casino de Lisboa (tudo começou numa ideia peregrina de Santana Lopes!) vai facturar mais nos primeiros dias que a Santa Casa com o euromilhões e afins. Amanhã e depois, aquilo deve ser tipo shopping center: corrupios de gente ávida de luzinhas e moedinhas. Com a malta a botar até ao último cêntimo. Sem parar, sem parar, sem parar...

Quando queres jogar no Casino

mas faltam as moedinhas...

Não deixes de ir!!!

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