Censura? Não Obrigado!
É precisamente sobre o último caso que escrevo hoje. A estrela é Margarida Rebelo Pinto; aquele que aponta é João Pedro George. O motivo da questiúncula reside num livro que George se prepara para publicar, intitulado Couves & Alforrecas, Os Segredos da Escrita de Margarida Rebelo Pinto. Segundo o autor (partindo de um estudo exaustivo e de cariz académico da obra impressa da criadora de pérolas literárias, como Sei Lá e Não Há Coincidências), a mais vendida autora da República (salvo seja, esta da «vendida»…), não se limitando a escrever mal, recorre frequentemente à auto-plagia de livro para livro. George, blogger do Esplanar, viu Rebelo Pinto e a sua editora, a popular “Oficina do Livro”, impor uma providência cautelar ao lançamento da obra por alegadas ofensas à “criatividade” da autora de I´m In Love With A Pop Star. Só mesmo para rir!
Quero aqui denunciar que esta é, claramente, uma atitude censória, a qual não se prende apenas na opinião de que a escrita de Rebelo Pinto é uma merda. Nada de pessoal mas, a Sra. Rebelo Pinto e os vendilhões da Oficina, querem censurar quando, a partir do seu próprio pressuposto, deveriam ser eles os censurados por andarem a dar aquelas porcarias ao público. Como crentes na liberdade de expressão de todo e qualquer tipo de autor de verborreia, queremos que Rebelo Pinto continue a publicar, mas que o público deixe de comprar – talvez assim, a rapariga desista, e eu deixe de deparar semanalmente com a «escritora» a assinar crónicas inócuas no «Metro» (já basta o Rogeiro!).
Quanto ao João Pedro… coragem! O teu livro vai sair para os escaparates e ser um grande sucesso de vendas. Aposto que os leitores que já haviam suspeitado que a escrita de Margarida Rebelo Pinto é uma merda, mas tinham vergonha de não comprar, vão aderir às Couves e Alforrecas, e exigir à “Oficina do Livro" que lhes restitua o dinheiro gasto em tão light produto. Era o que eu faria… e, de preferência, recorrendo à justiça!